Amprotabaco e Vereadores Unidos em Brasília na Defesa da Produção do Tabaco
No dia 12 de setembro, terça-feira, o cenário político de Brasília foi palco de um encontro de extrema importância para a cultura do Tabaco no Brasil. Neste evento, o Vereador Mariano Vicente Tyski, juntamente com a Vereadora Ana Rita Boni, representando nosso município, participaram de discussões cruciais para a manutenção da produção de tabaco em nosso país. A reunião teve lugar na sede da Confederação Nacional dos Municípios e foi promovida pela Amprotabaco (Associação de Municípios Produtores de Tabaco).
O objetivo central dessa reunião foi a formação de um Grupo de Trabalho (GT) composto por vereadores engajados na defesa da produção de tabaco no Brasil. Esse GT será apoiado pela FPA (Frente Parlamentar Agropecuária) da Câmara dos Deputados, sendo representado pelo Deputado Pedro Lupion (PP-PR). A configuração desse grupo é emblemática, composta por seis vereadores, sendo dois do Rio Grande do Sul, dois de Santa Catarina e dois do Paraná. Notavelmente, o Presidente da Câmara de Rio Azul, Mariano Vicente Tyski, e o vereador do município vizinho de São João do Triunfo, Juliano Zakrzewski Maier, ambos do PSD, foram escolhidos para fazer parte desse grupo de destaque.
A principal missão deste GT é articular ações que impeçam a erradicação do plantio de tabaco no Brasil, garantindo que os produtores e suas famílias continuem a produzir. Além disso, eles deverão criar estratégias para encaminhar aos representantes do Brasil na COP10 (Conferência das Partes), que acontecerá em novembro, no Panamá. A COP10 é a instância deliberativa da Convenção-Quadro da Organização Mundial da Saúde para o controle do tabaco em diversos países. Segundo Vinícius Pegoraro, Prefeito de Canguçu (RS) e Presidente da Amprotabaco, é motivo de grande preocupação que os representantes do governo brasileiro não venham apresentar uma posição que contribua à continuidade do plantio de tabaco nesse evento internacional, defendendo o interesse da classe produtora enquanto a maioria apenas estará para defender o contrário.
Para Pegoraro, é essencial sensibilizar o governo federal para valorizar os produtores brasileiros, tanto no âmbito nacional quanto nas discussões internacionais, como a COP10. Destaca-se que desincentivar o consumo de tabaco não deve ser confundido com incentivar a produção, uma vez que a maior parte do tabaco produzido no Brasil, cerca de 91%, é destinada à exportação, contribuindo significativamente para a balança comercial brasileira e, por conseguinte, à economia dos municípios produtores.
O evento contou com a presença de 30 prefeitos, 60 vereadores e diversos fumicultores que fazem parte da Associação, além de representantes da indústria do tabaco, como a Abifumo (Associação Brasileira da Indústria do Fumo). Giuseppe Lobo, Gerente Executivo da Abifumo, ressaltou a importância socioeconômica do setor, destacando os benefícios como a rentabilidade ao produtor, a geração de empregos na indústria e a renda que a produção de tabaco proporciona aos municípios.
A expectativa para a COP10 é que o Brasil adote posições que não restrinjam a produção e o livre comércio do tabaco, reconhecendo sua relevância para a economia e os interesses do país. No total, 488 municípios nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul estão representados pela Amprotabaco, demonstrando a abrangência e o impacto desse setor na economia da região sul do Brasil.
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Por Fabio Souza.